sábado, 30 de abril de 2011

http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1&section=Segundo%20Caderno&newsID=a3286926.xml link da noticia da hipertenção
Bem-estar | 26/04/2011 | 06h11min

No Dia de Combate à Hipertensão Arterial, conheça os cuidados para manter uma boa pressão

Doença cardiovascular que atinge cerca de 30% da população brasileira, ou 50% após os 60 anos de idade

Esta terça-feira, 26 de abril, é considerada o dia Nacional de Combate à Hipertensão Arterial, a doença cardiovascular que atinge cerca de 30% da população brasileira, ou 50% após os 60 anos de idade. O dia foi atribuído para alertar os indivíduos com predisposição genética e estilo de vida inadequado (sedentarismo, dieta hipersódica, hipercalórica e hipergordurosa) dos perigos que a doença pode causar, caso não se tomem cuidados para controlar a famosa pressão alta.

Hipertensão arterial é quando a pressão que o sangue exerce nas paredes das artérias para se movimentar é muito forte, ficando acima dos valores considerados normais. Ela pode ser encarada como uma doença ou como um fator de risco para o desenvolvimento de doenças do coração pois, muitas vezes, não provoca sintomas ou estes são gerais, como dores de cabeça, tonturas e mal-estar.

A pessoa é considerada hipertensa quando a sua pressão arterial estiver maior ou igual a 140/90 mmHg (ou 14 por 9). Para essa consideração, os dados devem ser medidos várias vezes, de forma correta, com aparelhos calibrados e por profissional capacitado.

Segundo a nutricionista do Setor de Promoção à Saúde do HCor de São Paulo, Camila Gracia, as pessoas com maior risco de se tornarem hipertensas são aquelas com excesso de peso, que não têm uma alimentação saudável, ingerem muito sal, não praticam atividades físicas, consomem bebida alcoólica em excesso, são diabéticos ou têm familiares hipertensos.

— Com relação ao consumo de sal é importante reduzi-lo ao adicioná-lo às preparações no momento do cozimento e nos pratos já prontos, como, por exemplo, em saladas. Na maioria dos produtos industrializados o sódio é o nutriente que devemos nos preocupar e nos rótulos não há a informação da quantidade de sal e sim da quantidade de sódio.

A recomendação diária de sal é de 5g por dia, em média, e, para sabermos quanto de sódio podemos comer no dia temos que levar em consideração a conversão do sal para sódio e vice-versa — explica a nutricionista.

O número de óbitos no Brasil por doença arterial coronária aumenta a cada ano. No Brasil, são registrados aproximadamente 300 mil mortes por doenças do coração e cérebro anualmente, isto é, a cada dois minutos, ocorre um óbito em função destas doenças. Os estudos revelam, ainda, que esse número cresce anualmente devido ao inadequado controle dos principais fatores de riscos cardiovasculares como a hipertensão, diabetes e o aumento do colesterol.

— A moderação do consumo de sal é eficaz para todos os indivíduos, mesmo que existam pessoas mais e menos sensíveis ao consumo de sal na elevação dos níveis da pressão arterial. É importante considerar que o elemento nocivo é o sódio — que está presente no sal de cozinha. Muitos alimentos que não são adicionados de sal já possuem alto teor de sódio como é o caso dos embutidos, queijos, salgadinhos de pacote, conservas em salmoura e refeições prontas (sopas e congelados). Esses alimentos são considerados os maiores responsáveis pelos desequilíbrios pressóricos entre os portadores de hipertensão — explica Celso Amodeo, cardiologista do HCor.

Estudos mostram que entre as pessoas que consomem pouco sal, a pressão arterial não aumenta conforme a idade.

— Portanto fica evidente a necessidade de orientar a população, em especial as crianças, para tomarem muito cuidado no consumo de alimentos que contenham grande quantidade de sal. Atualmente, o sal é consumido numa quantidade duas vezes maior do que o recomendado pelos médicos (4 a 6g) distribuídos entre todas as refeições. Ao contrário disso consome-se em média cerca de 12 a 15 gramas por dia, e chega a uma quantidade superior em alguns estados nordestinos. Por isso, a pressão alta atinge em torno de 30 a 35% da população adulta, e pode chegar a mais de 50% na população mais idosa — esclarece o médico.

comentário:Hipertensão grande mal que atordoa milhoes de pessoas no mundo,algo que tem a ver com a má alimentação e afins como vimos na noticia,sempre é bom estarmos ligados.

Bem-estar | 20/04/2011 | 17h10min

Implante de "ouvido biônico" pode ser solução para problemas de audição

De acordo com dados da OMS, a perda de audição atinge mais de 15 milhões de pessoas no Brasil

Ouvir uma música, prestar atenção no canto dos passarinhos ou escutar os sons que permeiam o cotidiano parece ser algo banal e comum a todos, mas algumas pessoas não nascem com esse privilégio ou o perdem no decorrer da vida. Segundo a Sociedade Brasileira de Otologia, a cada mil crianças nascidas no país, de três a cinco apresentam deficiência auditiva.

— Os problemas auditivos também podem ser causados pela exposição a ruídos intensos, doenças degenerativas e infecções — afirma a otorrinolaringologista Rita de Cássia Cassou Guimarães, que também é otoneurologista e mestre em clínica cirúrgica pela UFPR.

De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), a perda de audição atinge mais de 15 milhões de pessoas no Brasil. O aparelho auditivo é uma das várias técnicas existentes para recuperar a audição, mas não resolve todos os casos.

— Algumas pessoas sofrem com a surdez severa ou total e o aparelho auditivo não é suficiente para corrigir o problema. Para as situações mais graves, depois de passar por um rigoroso processo de avaliação, o recomendado é o implante coclear, também conhecido como ouvido biônico — esclarece.

O implante coclear é um equipamento eletrônico computadorizado, que estimula o nervo da audição através de impulsos elétricos. Ele é implantado cirurgicamente no paciente e é considerado o recurso mais avançado atualmente para o tratamento da surdez.

— Pequenos eletrodos são implantados dentro da cóclea, órgão da audição localizado na parte interna do ouvido, e estimulam a produção de sinais para o cérebro. O ouvido biônico é um aparelho sofisticado, com tecnologia complexa e que traz bons resultados — aponta.

Duas unidades compõem o implante coclear — a interna e a externa. A interna possui os eletrodos, que irão se conectar a um receptor localizado na região atrás da orelha, que também é implantado cirurgicamente por baixo da pele. Com o receptor também é colocado uma antena e um imã.

— O imã serve para fixar a unidade externa na cabeça do paciente e a antena tem a função de captar os sinais elétricos. O receptor atua como um decodificador dos sinais — destaca a otorrinolaringologista.

A unidade externa é a parte visível do implante e é composta por uma antena transmissora, um microfone e um processador de fala. O microfone serve para captar o som do ambiente e transmitir para o processador de fala, que por sua vez analisa o som e o transforma em impulsos elétricos que serão enviados até a antena transmissora.

— A antena transmite o sinal até ele chegar à unidade interna. Lá o sinal será decodificado e enviado para os eletrodos, que irão estimular o nervo auditivo. Este estímulo é interpretado pelo cérebro como som e o paciente recupera parte da audição — explica.

Os resultados dependem do histórico de cada paciente. Crianças que nascem com surdez devem ser implantadas o mais precocemente possível, pois apresentam ótimos resultados enquanto que adultos com mais de 10 anos de surdez alcançam resultados intermediários.

— Pacientes com doenças neurológicas, síndromes ou com má formação na cóclea normalmente apresentam resultados um pouco inferiores. É bom lembrar que outros fatores determinam o sucesso ou insucesso do tratamento como a avaliação das expectativas do paciente e a reabilitação fonoaudiológica pós-implante o que demonstra que cada indivíduo deve ser avaliado por uma equipe interdisciplinar — observa.

comentário:Importantissimo para os deficientes auditivos esta noticia que pode fazer com que os mesmos possam voltar a ouvir '' a vida '' ou dar a primeira oportunidade a pessoas que nunca tiveram este privilégio.

http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5070784-EI8145,00-Pinguins+jovens+estariam+morrendo+por+falta+de+alimento.html

 

11 de abril de 2011

Os pinguins jovens da Antártica estariam morrendo, devido a dificuldades para encontrar alimento, já que o derretimento do gelo afasta os pequenos peixes que comem, informaram cientistas americanos. Só cerca de 10% dos bebês pinguins etiquetados estão retornando em dois a quatro anos para reproduzir-se, quando nos anos ''70 essa cifra ascendia a entre 40% e 50%, assinala o estudo publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences.
Os pinguins de barbicha (Pygoscelis antarctica), conhecidos por suas marcas na cabeça semelhantes a um gorro e a linha preta no pescoço, são o segundo maior grupo na região, depois dos pinguins-macaroni (Eudyptes chrysolophus), e correm risco particular, uma vez que sua população se restringe a uma só área, as ilhas Shetland do Sul (entre a Península Antártica e Ushuaia, no extremo sul da Argentina).
"É uma mudança dramática", disse Wayne Trivelpiece, da Divisão de Investigação do Ecossistema Antártico da Administração Nacional Atmosférica e de Oceanos (NOAA). "Ainda há entre dois e três milhões de casais de pinguins de barbicha nesta região, mas havia entre sete e oito milhões duas décadas atrás", assinalou.
O estudo, de 30 anos, inclui os pinguins Adelie (Pygoscelis adeliae) na Antártica ocidental e acompanhou a evolução de sua principal fonte de alimentação, o krill - pequenos crustáceos parecidos aos camarões, presentes fundamentalmente na cadeia alimentar de baleias, focas e pinguins.

Comentário:pinguins jovens estariam morrendo diz a entrevista grande parte desse desequilibrio ambiental tem relação estreita com o homem que desmata e provoca o desiquilibrio que faz com que pinguins e outros animais fiquem sem alimentos.

http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5070784-EI8145,00-Pinguins+jovens+estariam+morrendo+por+falta+de+alimento.html

Trabalhar demais pode agravar problemas no coração, diz estudo
08 de abril de 2011 

Ao avaliar o risco de doenças cardíacas para um paciente, os médicos consideram fatores como idade, colesterol e tabagismo. Um novo estudo sugere uma medida adicional: trabalhar por muitas horas.
Segundo o estudo, pessoas que trabalhavam 11 horas ou mais por dia mostraram muito mais chances de desenvolver problemas cardíacos, num período de 12 anos, quando comparadas a pessoas similares trabalhando sete ou oito horas por dia. O relato foi publicado nesta semana em Annals of Internal Medicine.
No início da década de 1990, pesquisadores britânicos examinaram 7.095 adultos entre 39 e 62 anos, incluindo 2.109 mulheres, e usaram as informações para classificar o risco de cada um para a doença arterial coronariana. Cerca de 10% relataram trabalhar por longas horas.
Durante uma média de 12,3 anos de acompanhamento, 29 participantes morreram de doenças cardíacas e 163 sofreram infartos não fatais. Aqueles que haviam relatado trabalhar 10 ou mais horas por dia não mostraram um risco significativamente maior do que o grupo que trabalhava menos.
Porém, os que trabalhavam mais de 11 horas por dia tinham 66% mais chances de sofrer um infarto ou morrer por um, afirmaram os pesquisadores.
Mika Kivimaki, principal autor do artigo e professor de epidemiologia social na University College London, disse não estar claro se o tempo excessivo de trabalho é uma causa do crescimento dos riscos ou simplesmente um indicador, que poderia ser usado para prever riscos.
Mas é possível, segundo ele, "que a experiência crônica do estresse, comumente associada às longas horas de trabalho, afete os processos metabólicos", ou leve a casos de depressão e problemas do sono.

comentário:Por muitos o trabalho é visto como uma fonte inesgotavel de saude que quanto mais trabalhamos mais estamos dispostos a fazer as coisas da vida,essa reportagem é importante para nós termos um aviso sobre esse assunto que pode fazer com que pessoas fiquem doentes


http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5059845-EI8147,00-Trabalhar+demais+pode+agravar+problemas+no+coracao+diz+estudo.html