segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Cientistas conseguem extrair do arroz proteína do sangue humano


Cientistas de uma universidade chinesa anunciaram nesta segunda-feira que haviam conseguido extrair, a partir do arroz, uma proteína encontrada no sangue humano denominada albumina, que é usada para tratar queimaduras, choques traumáticos e doenças no fígado. Quando retirada das sementes do arroz, a proteína é "física e quimicamente equivalente à albumina derivada do soro sanguíneo humano (HSA)", afirmaram os cientistas em estudo publicado no periódico americano Proceedings of the National Academy of Sciences.
A descoberta pode revolucionar a produção de HSA, que costuma ser extraída das doações de sangue humano. A demanda pela proteína sanguínea é de cerca de 500 t ao ano em todo o mundo e a China sofreu, no passado, episódios preocupantes de escassez.
O método de extração de albumina do arroz foi desenvolvido por cientistas da Universidade de Wuhan, na China, e colegas do Conselho Nacional de Pesquisas do Canadá e do Centro de Genômica Funcional da Universidade de Albany, no estado de Nova York. Primeiro, os cientistas manipularam geneticamente as sementes de arroz para que produzissem níveis elevados de HSA. Em seguida, desenvolveram uma forma de purificar a proteína das sementes, coletando cerca de 2,75 gramas de albumina por quilograma de arroz.
Quando testaram a proteína extraída do arroz em camundongos com cirrose hepática, uma doença em que a albumina humana costuma ser usada, eles descobriram resultados similares ao tratamento feito com HSA. "Nossos resultados sugerem que o biorreator de uma semente de arroz produz um custo-benefício de HSA recombinante que é seguro e capaz de satisfazer a demanda crescente por albumina humana", destacou o estudo. A proteína costuma ser usada também na produção de vacinas e medicamentos e é aplicada em pacientes com sérias lesões derivadas de queimaduras, choque hemorrágico e doenças no fígado, afirmaram os cientistas.
Em 2007, a escassez da proteína na China fez os preços dispararem e provocaram um breve aumento no número de remédios à base de albumina fraudulenta no mercado. Uma vez que a substância é extraída do sangue humano, seu uso também gera o temor de transmissão de hepatite e HIV.
O plantio de arroz geneticamente modificado em larga escala, capaz de produzir sementes em quantidade suficiente para a produção em massa de albumina também suscita preocupações ambientais e de contaminação alimentar, uma vez que o arroz é um importante alimento em escala global. No entanto, os autores do estudo destacaram que o arroz é um cultivo altamente derivado da auto-polinização, citando estudos anteriores que demonstraram "uma frequência muito reduzida (de 0,04% a 0,80%) do fluxo gênico mediado por pólen entre o arroz geneticamente modificado (OGM) e as plantas adjacentes não OGM".
Segundo os cientistas, mais pesquisas são necessárias para avaliar a segurança da proteína derivada do arroz em animais e seres humanos, antes de que possa sua produção possa ser considerada no mercado.
31 de outubro

Comentário: Espero que essa descoberta ajude no combate de doenças e de algumas deficiencias proteicas de alguns cidadãos.

Países pequenos pedem ação climática imediata


Países da África, Caribe e Pacífico Sul afirmaram nesta terça-feira que a China e os Estados Unidos, grandes emissores de gases de efeito estufa, estavam caminhando lentamente no combate às alterações climáticas e pediram que os líderes na cúpula da Comunidade Britânica (Commonwealth) esta semana exijam uma ação imediata nas negociações climáticas globais em novembro.
"As evidências científicas disponíveis para nós mostram que devemos agir agora", disse o primeiro-ministro de Samoa, Tuilaepa Malielegaoi, depois de uma reunião de 48 pequenas ilhas e nações em desenvolvimento em Perth.
"Esta é a mensagem que queremos dar ao mundo inteiro, que todos nós somos um", disse ele em entrevista coletiva antes da cúpula do Commonwealth, que começa na sexta-feira.
O aquecimento global deverá ser o foco do Encontro de Chefes de Governo da Commonwealth (CHOGM), antes da conferência sobre mudança climática da ONU na África do Sul a partir de 28 de novembro.
Muitos membros da comunidade são nações em desenvolvimento vulneráveis ao aumento previsto de mais secas extremas, inundações, elevação do nível dos mares e disseminação de doenças infecciosas.
Tuvalu, no Pacífico Sul, as ilhas Maldivas, no Oceano Índico, e diversas nações no Caribe temem que o aumento do nível do mar possa apaga-las do mapa. A Austrália, que está sediando o CHOGM, disse que a existência de algumas pequenas nações depende de o mundo evitar o aquecimento global médio de dois graus Celsius.
"Se não conseguirmos fazer isso, podemos dar adeus a alguns pequenos Estados insulares", disse o chanceler australiano, Kevin Rudd. Samoa citou diretamente a China e os Estados Unidos por fracassarem em agir a respeito da mudança climática, enquanto a Austrália observou que, embora 48 pequenos estados tenham sentido o maior impacto da mudança climática, eles representavam menos de 1 por cento das emissões.
"Dois dos maiores países (China e Estados Unidos), responsáveis por quase 40% das emissões, não parecem estar próximos de seus compromissos", disse Malielegaoi.
O governo Obama protelou os esforços de estabelecer um preço para as emissões de carbono por causa da oposição política e empresarial e só vai aceitar um acordo climático mais amplo se todos os principais emissores de carbono concordarem com os passos para reduzir a poluição de gases de efeito estufa. A China não vai assinar a menos que Washington o faça, mas promulgou metas de intensidade de carbono em toda a economia e tomou outras providências.
25 de outubro

Comentário: Países pequenos cobram atitude dos maiores é meio contraditorio mas é a mais pura verdade,lamentável

Nível do mar continuará subindo pelos próximos 500 anos


A elevação do nível dos oceanos nos próximos séculos é talvez uma das mais catastróficas consequências do aumento das temperaturas. Custos econômicos massivos, consequências sociais e migrações forçadas podem são apenas alguns resultados do aquecimento global.
Pesquisadores do Instituto Niels Bohr e da Universidade de Copenhage calcularam as perspectivas de longo prazo da elevação do nível dos oceanos relacionado à emissão de gases poluentes. Os resultados, publicados na revista cientifica Global and Planetary Change, revelaram que os níveis dos oceanos devem continuar subindo por pelos menos 500 anos.
"Nós não estamos olhando para o que está acontecendo com o clima, mas nos focamos exclusivamente nos níveis dos oceanos", explicou Aslak Grinsted, pesquisador do Center for Ice and Climate (Centro para Gelo e Clima, na tradução para o português) e da Universidade de Copenhage.
Previsões
O grupo de pesquisadores realizou cálculos para quatro futuros cenários. O quadro pessimista, que parte do pressuposto de que as emissões de gases estufa continuem a subir, mostra que os níveis do mar vão aumentar 1,1 me até 2100 e 5,5 me até 2500.
Mas mesmo no cenário mais otimista, que depende de severas mudanças climáticas e esforços econômicos e sociais na redução do impacto ambiental, os níveis do mar continuariam a subir. Até 2100 a elevação corresponderia a cerca de 75 cm e a 2 metros até 2500, de acordo com as previsões.
18 de outubro

Comentário: A anos também eu venho ouvindo sobre o aquecimento global e suas consequencias,esta do nivel do mar é uma realidade espero que não atinga ninguém com alagamentos e etc...

Ministério quer proteger fauna ameaçada de extinção no Brasil


O Ministério do Meio Ambiente vai intensificar ações para a redução da lista de espécies da fauna ameaçadas de extinção. Até 2014, o MMA deverá ter planos de ação para a proteção de todas as espécies que correm risco de desaparecer. As informações são do próprio ministério.
"Esse é um dos compromissos assumidos pelo Brasil na COP 10 em Nagoya", observou o secretário de Biodiversidade e Florestas, do MMA, Bráulio Dias, na quinta-feira, quando participou do seminárioConstrução da Lista Vermelha das Espécies Ameaçadas de Extinção, no Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
Bráulio Dias estava se referindo à conferência das Nações Unidas na cidade japonesa de Nagoya, realizada no ano passado, com 193 países, para preservação do planeta. O secretário citou que o País já avançou muito nas ações para a proteção da fauna "como a revisão periódica da lista e instalação de comitês de planejamento das iniciativas" mas são ainda necessárias outras estratégias.
Entre as novas estratégias, Bráulio Dias citou a Aliança Brasileira para Extinção Zero, iniciativa do MMA "para a análise de lacunas entre os critérios usados para a criação de unidades de conservação". Ele explicou que isso significa analisar a relação das áreas protegidas e os resultados de ações de conservação. O secretário ainda citou a necessidade de parcerias com o setor privado e com os governos estaduais.
Na mesa com o secretário de Biodiversidade e Florestas estava o presidente do ICMBio, Rômulo Mello. "Pulamos de 2% pra 23% os planos de ação para proteção de espécies na atual lista de ameaçadas de extinção. Até o final do ano chegaremos a 35% e até o final do Governo Dilma vão alcançar 100%", disse Rômulo Mello.
O presidente do ICMBio comentou iniciativas do Governo Federal para a conservação das unidades de conservação " como o Bolsa Verde, que paga por serviços ambientais a famílias de baixa renda " e a aliança que a ministra Izabella Teixeira firmou com o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloísio Mercadante, para estimular cada vez mais o conhecimento científico para a preservação do meio ambiente.
14 de outubro

Comentário:Muito importante essa medida das autoridades de se preocupar com a fauna do Brasil já estava na hora.

Terra receberá chuva de quase mil meteoros por hora no sábado


A Terra se prepara para receber os restos do cometa 21P/Giacobini-Zinner, em uma chuva de meteoros neste sábado, que poderá ser vista de diferentes pontos do planeta, segundo os meteorologistas da Nasa. "Previmos até 750 meteoros por hora" disse Bill Cooke, do Escritório de Meteoros da Nasa, que informou que o fenômeno poderá ser observado no Oriente Médio, norte da África e algumas partes da Europa.
As Dracônidas são uma chuva de meteoros provocada pelos restos que se desprendem do cometa periódico 21P/Giacobini-Zinner, que provém da constelação do Dragão. Aproximadamente a cada seis anos e meio, o cometa completa uma órbita ao redor do Sol e em seu percurso deixa um rastro de pó, que com o tempo forma uma rede de filamentos com os quais a Terra se encontra sempre no início de outubro.
"Quase todos os anos nosso planeta passa através dos espaços entre os filamentos, talvez de raspão com um ou dois", embora nem sempre com a mesma proximidade, explicou Cooke. "De vez em quando, no entanto, quase colidimos de frente com algum, e assim começam os fogos de artifício", acrescentou o cientista, apontando que isto talvez ocorra este ano.


Os meteorologistas da Nasa e de outras partes do mundo acham que a Terra se dirige a três ou mais filamentos e o encontro calculado para este sábado provocará uma série de explosões que poderão ser vistas a partir das 19h (de Brasília), com o apogeu entre às 22 e 24h.
O que se vê da Terra, denominado comumente como "estrelas cadentes" é o pó e os fragmentos originados pela passagem dos cometas ao redor do Sol, que ao entrar em contato com a atmosfera se incendeiam, dando lugar à chuva de meteoros.
Os meteorologistas não têm certeza de quão forte será o impacto e a posterior chuva. Alguns especialistas, como o meteorologista Paul Wiegert, da Universidade canadense Western Ontario, consideram que poderiam cair até mil meteoros por hora, o que a transformaria em tempestade


7 de outubro

Comentário: A anos eu venho ouvindo historias sobre meteoros na terra.espero que esse que irá cair na superfície não atinga ninguém diretamente.