sexta-feira, 29 de julho de 2011

Baleias misteriosas fazem silêncio para evitar predadores


Cientistas que pesquisam as misteriosas baleias de bico de Blainville publicaram um estudo no qual concluem que esses mamíferos ficam em silêncio em águas rasas para evitar o ataque de predadores. A pesquisa, publicada na revista científica Marine Mammal Science, é uma das primeiras a registrar como essas baleias se comunicam. Os pesquisadores também gravaram sons produzidos pelas baleias quando nadam em grandes profundidades.
Enigmática
A espécie Mesoplodon densirostris tende a habitar regiões profundas dos oceanos, formando grupos pequenos, que não ultrapassam dez indivíduos. Além do bico característico, ela possui dentes, alcança até cinco metros de comprimento e pesa, quando adulta, cerca de 800 kg. Tímidos e discretos, esses cetáceos (ordem dos mamíferos formada por animais adaptados à vida aquática) evitam embarcações, o que dificulta seu estudo e lhes dá um caráter enigmático.
Estudo
A pesquisadora Natacha Aguilar, da Universidade de La Laguna, em Tenerife (Espanha), e seus colegas da Woods Hole Oceanographic Institution, em Massachusetts (EUA), e da Universidade Aarhus, na Dinamarca, conectaram dispositivos de escuta em oito baleias de bico de Blainville. Os animais foram monitorados durante 102 horas. Os aparelhos gravaram sons produzidos pelas baleias quando vinham à tona para respirar e nadavam próximo da superfície, e também quando os mamíferos mergulhavam em profundidades de até 900 m.
Os resultados mostraram que a espécie fica silenciosa quando nada a profundidades acima de 170 metros. As baleias também permanecem silenciosas quando estão subindo à tona após seus mergulhos - uma jornada que pode levar até 19 minutos. A equipe acredita que este comportamento tenha a função de evitar que as baleias sejam detectadas por seu predador, as temidas orcas (Orcinus orca), também conhecidas como "baleias assassinas".
As orcas tendem a circular em águas rasas e se alimentam de várias espécies de baleias. Ao se "esconder" dessa maneira, a baleia de bico de Blainville adotaria uma estratégia efetiva de evitar sua predadora, já que a espécie não é capaz de nadar mais rápido do que a orca e não possui outras defesas contra ela. Ainda assim, o comportamento surpreendeu os cientistas, que imaginavam que os animais continuariam em contato para manter seus vínculos sociais, especialmente porque tendem a nadar em grupos coesos. "Para um grupo que vive em sociedades tão coesas e coordena suas atividades, ficar em silêncio perto da superfície é um comportamento inesperado que contrasta bastante com o de outras baleias dentadas", afirmaram os pesquisadores em seu artigo.
Sons
Quando nadavam a mais de 450 m de profundidade, as baleias emitiam diversos tipos de sons que permitiam não apenas que se comunicassem, mas que também se orientassem no espaço e procurassem suas presas, afirma a pesquisa. Segundo os cientistas, alguns dos sons registrados - que eles descrevem como apitos e uma série de sons estridentes - nunca haviam sido gravados antes. A equipe acredita que os sons em série tenham o papel de coordenar os movimentos dos membros do grupo à medida que se dispersa no final do mergulho, para caçar.
comentário:procurando as noticias me deparei com essa das baleias e não me acanhei em ler devido ao seu tamanho,devido a semelhança que essas baleias em águas rasas tem com o ser humano em algumas situações fiquei muito curioso com a noticia.o mundo é realmente incrível.
http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5266677-EI8145,00-Baleias+misteriosas+fazem+silencio+para+evitar+predadores.html


28 de julho

Estudo: jogador de futebol americano tem mais risco de Alzheimer


Os jogadores aposentados da Liga Nacional de Futebol Americano (NFL) têm maior risco de desenvolver problemas cognitivos leves (MCI, em inglês) que podem ser um precedente da doença de Alzheimer, segundo estudo publicado nesta segunda-feira pela Universidade Loyola de Chicago.
"Parece haver uma alta taxa de problemas cognitivos nestes jogadores de futebol americano, comparados com a população geral dessa idade", disse o neurofisiologista Christopher Randolph, diretor da pesquisa. O estudo reaviva a polêmica nos Estados Unidos da periculosidade e possíveis consequências dos contínuos golpes aos quais estão submetidos os jogadores de futebol americano, especialmente na cabeça.
Durante a pesquisa foram examinados 513 ex-jogadores, com média de idade de 61 anos, dos quais 35% apresentaram resultados que sugeriam possíveis problemas cognitivos de caráter leve. Entre os problemas detectados estão dificuldades com a memória e a linguagem que não interferem na vida cotidiana, mas o estudo comprovou que estes sintomas da MCI são precursores da aparição de Alzheimer em curto prazo.
Segundo as últimas pesquisas, realizadas com jogadores que levavam acelerômetros acoplados em seus capacetes, os jogadores recebem uma média de mil golpes na cabeça por temporada. As descobertas de Randolph e sua equipe parecem sugerir que repetitivos traumas na cabeça após anos de prática do esporte podem causar uma adiantada aparição de doenças degenerativas, como os MCI e o Alzheimer.
No entanto, o cientista se mostrou cauteloso e destacou que estes "estudos devem ser considerados como preliminares". A pesquisa foi apresentada na Conferência Internacional da Associação do Alzheimer, em Paris.
comentário:no minimo curiosa essa descoberta e que sirva de alerta para os '' brigões '' de plantão já que essa deficiência é causada devido as pancadas que os jogadores de futebol americano recebem.
18 de julho

Cogumelo que emite luz é encontrado no Brasil após 170 anos


Pesquisadores encontraram no Piauí um cogumelo que emite luz e que tinha sido avistado pela última vez há quase 170 anos. A pesquisa do grupo de cientistas da USP e das universidades americanas de San Francisco e de Hilo, no Havaí, será publicada na revista científica Mycologia.
Neonothopanus gardneri é o maior fungo bioluminescente do Brasil e um dos maiores do mundo. "Já tinha encontrado alguns cogumelos que emitem luz no Brasil, mas menores, alguns do tamanho de um fio de cabelo", disse à BBC Brasil o professor Cassius Vinicius Stevani, do Instituto de Química da USP. "Este foi o maior, um grupo deles emite quantidade considerável de luz", afirmou.
"Flor de coco"
Em 1840, o cogumelo foi descoberto pelo botânico britânico George Gardner quando viu garotos brincando com o que pensou serem vagalumes nas ruas de uma vila onde hoje fica a cidade de Natividade, em Tocantins. Chamado pelos locais de "flor de coco", o fungo bioluminescente foi classificado como Agaricus gardeni e não foi mais visto desde então.
"Fiquei sabendo que existiam ainda fungos assim por volta de 2001. Nos anos seguintes, me chegavam relatos de Tocantins e Goiás de um cogumelo grande, amarelo, que emitia uma luz", diz Stevani. "Mas fotografia mesmo vi só em 2005, uma tirada no Piauí", afirma ele, que já participou de expedições noturnas para a coleta do cogumelo.
"As buscas acontecem em noites escuras, de lua nova, com as lanternas desligadas", explica. Curiosamente, o cogumelo ainda é conhecido popularmente em várias partes do país como "flor de coco". Existem 71 espécies de fungos que emitem luz, 12 delas estão presentes no Brasil.
A ciência ainda não desvendou o processo químico que permite que o fungo produza luz, nem a razão disso. Uma das teses consideradas é a de que a luz é emitida para atrair insetos noturnos, ajudando os fungos a dispersar seus esporos para a reprodução. Outra diz que a luz atrai insetos predadores que atacam insetos menores que se alimentam do fungo
Comentário:muito curiosa e significativa para a ciência esta descoberta ou redescoberta dos cogumelos luminosos aqui no brasil espero que com os experimentos que serão feitos sejam feitas algumas descoberta benéficas para a ciência.
11 de julho

Mulheres sedentárias têm mais chances de ter embolia pulmonar


O sedentarismo aumenta o risco das mulheres de apresentar embolia pulmonar, uma causa comum de doenças cardíacas, segundo uma pesquisa publicada nesta segunda-feira na revista britânica British Medical Journal (BMJ).
O estudo, liderado por Christopher Kabrhel, do Hospital Geral de Massachusetts, nos Estados Unidos, aponta que as mulheres que permanecem sentadas durante longos períodos de tempo têm entre duas e três vezes mais chances de sofrer embolia pulmonar do que aquelas que levam uma vida ativa.
A embolia pulmonar, cujo sintoma mais comum é a dificuldade para respirar, se dá quando um coágulo de sangue formado nas veias de uma perna se desprende, percorre o fluxo sanguíneo e chega até os pulmões.
Outros estudos já haviam avaliado a relação entre a atividade física e a embolia pulmonar, mas há poucos dados sobre o assunto. Kabrhel e seus colegas do hospital estudaram o estilo de vida de 69.950 enfermeiras durante um período de 18 anos que tiveram que responder um questionário a cada dois anos.
Os especialistas descobriram que o risco de embolia pulmonar era mais de duas vezes maior nas mulheres que passavam grande parte do tempo sentadas (mais de 41 horas por semana fora do horário de trabalho) em relação às que passavam menos de 10 horas sentadas por semana.
Os pesquisadores também levaram em conta fatores como idade, índice de massa corporal e hábitos como o fumo. Os autores sugerem na publicação que as campanhas de saúde pública sobre os riscos do sedentarismo podem ajudar na redução dos casos de embolia pulmonar.
Comentário:Importante essa pesquisa dos cientistas para mostrar para algumas mulheres que o exercicio é muito importante na vida na sua rotina.temos que cuidar do nosso corpo e consequentemente da nossa saúde.
4 de julho